quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A importância de ver ao perto

SÉRGIO KRITHINAS escreve o seguinte no jornal (espantem-se...) O Jogo:

Há coisas que são um mistério. Inexplicáveis à luz da ciência e que fazem balbuciar até pessoas com poderes paranormais. José Ramalho, árbitro assistente bem cotado e com fama de ser dos melhores em Portugal, conseguiu não ver uma série de agressões que se passaram a menos de um metro do seu nariz, mas foi capaz de ver que Cardozo e Leone se agrediram mutuamente dentro de um túnel com menos luz e ainda mais pessoas metidas ao barulho.

Talvez haja uma pessoa que o possa explicar: o próprio José Ramalho. Por isso, mais uma vez, era bom ouvir o árbitro assistente contar ao mundo o que aconteceu à sua percepção. Não viu? Viu, mas não se apercebeu da gravidade da situação? Viu, mas não conseguiu distinguir quem deu a quem? São questões que estão sem resposta e que assim ficarão para sempre, pelo menos para os adeptos.

É também nestes túneis legais que se perde o futebol português.

in O Jogo


Realmente, acho que tudo deveria ser tornado público, tanto o relatório do árbitro, como o do delegado da Liga, como as câmaras do dito túnel para se realmente tornar tudo isto transparente. É que já na semana anterior o que se passou no túnel foi noticiado, mas o Conselho de Disciplina não deixou o Benfica mostrar na Benfica TV o que realmente se tinha passado no túnel pelas suas câmaras de video internas...

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